Ciência: qual é o papel no mundo atual? - Hexag Medicina
27/04/2022 Física

Ciência: qual é o papel no mundo atual?

Escrito por Hexag Educacional @hexagmedicina
Ciência: qual é o papel no mundo atual?

A ciência anda lado a lado com o desenvolvimento do ser humano, pois permite ao homem compreender melhor a natureza e ter mais qualidade de vida. Através dos avanços científicos se tornou possível eliminar doenças e avançar em áreas como energia, alimentação, saúde, entre outras. No artigo a seguir falaremos mais a respeito desse papel. 

O que é ciência?

O conceito de ciência, segundo a UNESCO, é o conjunto de conhecimentos organizados a respeito da causalidade dos fatos observáveis que são obtidos por meio dos fenômenos empíricos. Em outras palavras, a ciência se baseia na observação empírica dos fatos de forma a comprová-los através de provas obtidas em experimentos. 

Papel da ciência no mundo atual

Nos últimos anos, vivenciamos a pandemia do vírus covid-19 e tornou-se urgente o desenvolvimento de uma vacina e/ou tratamento. Sendo estes tópicos de grande complexidade, foi imprescindível contar com o conhecimento científico já produzido. Isso significa que a humanidade precisa da ciência para enfrentar os desafios que surgem cotidianamente.

Ciência, tecnologia e inovação se tornaram ferramentas essenciais para o desenvolvimento e crescimento econômico, assim como para a manutenção do bem-estar e qualidade de vida. O desenvolvimento de qualquer nação tem relação com o capital investido no setor. Pesquisa, inovação e capacitação científica se caracterizam como um bem público. 

Os países mais bem-sucedidos financeiramente, atualmente, são aqueles que têm os maiores investimentos em ciência. O ser humano chegou a um nível de desenvolvimento em que não tem mais como voltar ao passado em que não detinha esse conhecimento. A vida contemporânea se baseia exatamente na construção e manutenção dele. 

Ciência se faz em longo prazo

A pandemia alertou o mundo para a relevância do investimento em ciência. Os países que já tinham esse foco conseguiram oferecer respostas mais estratégicas para o problema. Também foram pioneiros no desenvolvimento de vacinas e medicamentos.

Esse panorama também permitiu vislumbrar outra questão bastante relevante, a ciência se faz em longo prazo. Em uma situação de emergência não adianta muito fazer grandes investimentos esperando uma resposta imediata. A ciência não atende ao imediatismo, ela se faz com a reunião de dados observados e trabalhados ao longo do tempo.

O Brasil é um bom exemplo dessa situação de busca imediata por respostas que dependem de investimentos em médio e longo prazo. Nosso país é apenas o 11° no ranking global de produção científica.

Para se ter uma ideia, o Brasil possui a proporção de 200 mil pesquisadores para cada 1 milhão de habitantes. Esse número fica abaixo de outras nações como Estados Unidos, Argentina, Coreia do Sul, Israel e outros da União Europeia. 

A situação do nosso país é complicada, haja vista que, nos últimos anos, o orçamento destinado ao desenvolvimento científico vem sendo reduzido, chegando a quase a metade. Sem os recursos e incentivos a ciência brasileira não tem como manter seu desenvolvimento e crescimento. Isso leva à estagnação dessa importante área para o crescimento e consolidação da nossa nação. 

Ciência: trabalho contínuo para o desenvolvimento

A pandemia do novo coronavírus impactou o mundo, mas essa crise não pegou a ciência desprevenida. Há bastante tempo há um profícuo trabalho sendo desenvolvido no sentido de remediar crises desencadeadas por vírus e epidemias. 

Inclusive, em setembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde emitiu um relatório em que chama a atenção para o risco de uma epidemia viral. Apenas dois meses depois surgiu o primeiro caso de uma doença, até então desconhecida, em Wuhan, na China. 

Não era difícil a previsão de que haveria uma epidemia, uma vez que ocorreram diversos surtos epidêmicos no decorrer da história. Alguns desses surtos se deram nesse século como o SARS (2002-2003) e o MERS (2015-2018). Houve ainda a epidemia causada pelo vírus Ebola (2014-2017) que não se mostrou tão perigosa pelo fato de não ter saído da África. 

O HIV, outro vírus oriundo do continente africano, por outro lado se mostrou bem mais perigoso, tendo se espalhado pelo mundo desde 1981. Esse vírus já causou a morte de mais de 32 milhões de pessoas. Devido aos avanços científicos, a AIDS felizmente já não é mais uma sentença de morte. Esse é o principal exemplo do quanto é fundamental o investimento em ciência. 

Investir em ciência é crucial para o futuro

Investir em ciência e pesquisa é essencial para gerar conhecimento e desenvolver a humanidade. Nos países subdesenvolvidos, o investimento em pesquisa e inovação é essencial para desenvolver ferramentas que contribuam para a independência dos mesmos dos países de primeiro mundo. 

A ciência tem um papel determinante para desenvolver melhor a compreensão do ser humano a respeito da natureza. Também contribui para que o homem alcance uma melhor qualidade de vida, tendo conhecimento para combater eventuais problemas que surjam no caminho como pandemias, por exemplo.

A ciência é a base para o desenvolvimento da humanidade!

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