O que é magnetismo?
O magnetismo é usado em uma série de aplicações tecnológicas presentes no nosso dia a dia e é um tema muito importante das aulas de física. Alguns dos fenômenos e itens que envolvem o magnetismo são as bússolas, cartões magnéticos, televisões de tubo, captadores de instrumentos musicais, discos rígidos de computadores, alto falantes, entre outros.
Se você vai prestar Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), é fundamental entender como funciona o magnetismo e acrescentá-lo em seu plano de estudos, pois este tema pode cair na prova de Ciências da Natureza exatamente pelas diversas aplicações existentes em nosso cotidiano. Alguns vestibulares também podem trazer questões sobre isso.
O assunto parece complicado para você? Fique tranquilo, se você ainda não sabe muito sobre o que é magnetismo e suas características, é só acompanhar este artigo. Contamos com o auxílio do professor de física Anderson Antunes, do Hexag Medicina da unidade Higienópolis, em São Paulo, para tirar as suas principais dúvidas sobre o assunto e contar o que pode cair nas provas. Continue a leitura e confira!
O que é magnetismo?
Magnetismo é um fenômeno físico que pode ser observado em certos objetos com propriedades magnéticas. A magnetita, óxido de ferro (Fe3O4), é o material magnético mais antigo conhecido, da época da Grécia Antiga. A população, inclusive, a chamava de “pedra mágica”, devido à sua capacidade de atração.
Este fenômeno resulta da propriedade magnética de atração e repulsão entre determinados objetos. Devido ao movimento de corrente elétrica, o material cria uma orientação resultante dos domínios magnéticos, gerando uma bipolaridade magnética, conhecida como polo norte e polo sul magnético e uma região de campo magnético em torno do objeto. Os compostos de Ferro, Níquel e Cobalto, materiais ferromagnéticos, são atraídos facilmente pelos polos magnéticos de um ímã.
Onde o magnetismo é encontrado?
O magnetismo está presente nos ímãs, que possuem dipolos magnéticos, ou seja, dois polos magnéticos. Os polos iguais se repelem e os polos diferentes se atraem. As linhas de campo magnético externo saem do polo norte e chegam no polo sul. Um ímã pode ser natural de origem vulcânica, como a magnetita, ou artificial, como o imã de neodímio-ferro-boro, produzido em laboratório.
Inseparabilidade dos polos
Algo que é importante destacar é que sempre existirão dois polos, o norte e o sul, nunca apenas um deles. Além disso, é impossível separar os polos de um ímã. Se um ímã em barra for partido ao meio, por exemplo, ele automaticamente irá se polarizar, ou seja, a parte cortada vai trocar de polo para que existam os dois polos. Isso significa que o lado que era norte continuará norte, enquanto a parte cortada vai se transformar em polo sul; o contrário também acontece, se a parte cortada for sul ela se transformará em norte.
Como pode cair no vestibular?
Segundo o professor Anderson, alguns dos tópicos sobre magnetismo que podem cair no Enem e no vestibular são a inseparabilidade dos polos e o funcionamento e interpretação da bússola, “um pequeno imã orientado no campo magnético terrestre, sendo fundamental a interpretação entre o pólo magnético do ímã e o polo geográfico da terra”.
Outro assunto que pode cair são as linhas de campo de indução magnética. “Saindo do polo norte e chegando no polo sul de um ímã, elas podem ser vistas com a presença de pó ou limalha de ferro. Esta configuração é muito presente nos principais vestibulares”, explica o professor.
História do Magnetismo
Os primeiros relatos sobre a descoberta do magnetismo são dos gregos, do século VI a.C., quando o filósofo Tales de Mileto viajou à Ásia para uma região chamada Magnesia. Lá, ele observou que algumas pedras pequenas podiam atrair ferro e outras pedras. Isso acontecia por causa da magnetita que existia no solo, um minério com propriedades magnéticas.
No entanto, o filósofo não conhecia essas propriedades físicas. Então, a explicação que deu ao fenômeno foi que o minério tinha uma alma que comunicava vida ao ferro e, por isso, havia atração entre eles. Esse tipo de pensamento durou por séculos, até que em em 1269, o francês Pierre de Maricourt escreveu o primeiro tratado sobre as propriedades dos ímãs. Ele foi o responsável por enunciar a lei “opostos se atraem, iguais se repelem“, se referindo aos pólos de um ímã.
Anos mais tarde, em 1600, William Gilbert publicou o livro De Magnete, que se tornou um marco no estudo do magnetismo. Foi o primeiro trabalho sobre este assunto que seguia o pensamento moderno. A partir de então, novos avanços aconteceram, como a invenção da pilha após os anos 1800.
Agora você já sabe o que é magnetismo, quais são as suas principais características e o que vale a pena estudar para as provas. Se quiser saber mais sobre conteúdos que podem cair no Enem e no vestibular acesse o Blog do Hexag Medicina e confira nossos artigos!