O relevo brasileiro é constituído por planaltos, planícies e depressões. É interessante destacar que o relevo do país conta com estruturas muito antigas e formações mais recentes. Continue lendo para saber mais.

Conhecendo o relevo brasileiro

No Brasil, o relevo se caracteriza por ter estruturas muito antigas e formações mais recentes. As últimas são resultado da ação de agentes exógenos do relevo que alteram as feições geomorfológicas locais no decorrer do tempo. 

As formas geomorfológicas do relevo brasileiro são, tradicionalmente, classificadas como: planaltos, planícies e depressões. A inexistência de processos tectônicos contribuiu para a predominância das médias e pequenas altitudes do relevo brasileiro. No decorrer do tempo, o relevo do país passou por muita erosão e modificações. 

Características do relevo brasileiro

O relevo do Brasil tem uma estruturação muito antiga que passou por várias modificações no decorrer do tempo. Destacamos os processos de erosão e intemperismo que agem de forma decisiva para formar as feições geomorfológicas locais. 

Agentes exógenos do relevo, como vegetação e clima, além de aspectos locais como hidrografia e geologia contribuem para os desgastes do relevo no decorrer dos anos. O relevo brasileiro conta com formações de relevo de origem cristalina e sedimentar. Predominam as formações de médias e baixas altitudes no país.

O relevo do país não possui dobramentos modernos devido à ausência de atividade tectônica. Dessa forma, o país não possui consideravelmente feições mais recentes que se caracterizam por ter altitude elevada. 

Formas do relevo brasileiro

Como mencionamos, o relevo brasileiro é bastante antigo e modificado. Dessa forma apresenta formas de baixa e média altitude que se caracterizam pela ação dos agentes externos como a erosão e o intemperismo. As formas presentes no relevo brasileiro são: 

• Planalto; 
• Planície;
• Depressão. 

Classificação do relevo brasileiro

A classificação do relevo brasileiro é feita de acordo com suas características físicas com destaque para elementos geológicos e geomorfológicos. Existem duas grandes e tradicionais classificações do relevo brasileiro: 

Aziz Ab’Sáber

Essa classificação apresenta o relevo brasileiro como sendo formado por planaltos e planícies. São mais precisamente sete planaltos e três planícies. 

Jurandyr Ross

Trata-se de uma classificação mais abrangente que considera planícies, planaltos e também as depressões do território. Esse pesquisador considera que existem no Brasil: seis planícies, onze planaltos e onze depressões. 

Conheça as três formas encontradas no relevo brasileiro

Planaltos

Essa é a forma de planalto mais abrangente em nível espacial no país. Os planaltos consistem em formações de altitude mediana com topos planos e/ou suavemente ondulados. Sofrem o impacto da ação dos agentes externos do relevo. Podemos citar como exemplos: o Planalto Central e o Planalto das Guianas.

Planícies

São formas de relevo de menor altitude que são constituídas por áreas essencialmente planas. A ação da sedimentação é predominante nessas formas. Grandes depósitos de origem sedimentar são formados e são particularmente provenientes de fontes de água, como mares e rios. Exemplos: Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

Depressões

Essas formas de relevo são bastante acidentadas, sendo formadas por zonas de altitude rebaixada em comparação com as feições geomorfológicas ao redor. O processo de erosão do relevo resultado da ação de agentes externos (como água e vento) é predominante nessas áreas. Exemplo: Depressão Sertaneja-São Francisco.

A história do relevo brasileiro

Historicamente, o relevo brasileiro tem uma formação bastante antiga em que predominam a ação de agentes externos como a erosão e o intemperismo. Do ponto de vista geológico, as formações do relevo do país são resultantes de estruturas litológicas cristalinas muito antigas e de formações sedimentares mais recentes. 

O território brasileiro, no decorrer do tempo, teve pouca influência do tectonismo (fator relacionado a algumas altitudes elevadas). No país são predominantes as formas de médias e baixas altitudes. 

Os impactos ambientais e o relevo brasileiro

As atividades humanas têm grande impacto no relevo brasileiro, tanto nas zonas rurais quanto nas zonas urbanas. O crescimento acelerado das cidades e o aumento das atividades agropecuárias ajudam a explicar esses impactos. Listamos abaixo alguns dos principais impactos ambientais no meio urbano que tem relação com o relevo: 

• Compactação do solo;
• Poluição do solo;
• Desmatamento da vegetação nativa; 
• Canalização dos cursos de água;
• Ocupação das zonas de encosta. 

No meio rural, as principais atividades de impacto para o relevo brasileiro são: 

• Queimadas; 
• Compactação do solo;
• Atividade agrícola intensiva; 
• Desmatamentos; 
• Aumento do processo de erosão;
• Contaminação do solo. 

Resumo sobre o relevo brasileiro

• O relevo brasileiro se caracteriza pela formação geomorfológica muito antiga e por ter feições geomorfológicas bastante modificadas. 
• O relevo brasileiro possui médias e baixas altitudes.
• Agentes externos, como clima e vegetação, tem uma atuação destacada. 
• Um dos agentes externos mais influentes do relevo brasileiro é a erosão.
• A erosão age de forma decisiva na forma das feições geomorfológicas locais.
• O relevo brasileiro, tradicionalmente, é classificado em: planaltos, planícies e depressões. 
• O relevo brasileiro é impactado pelos desmatamentos e as queimadas, poluição do solo, compactação e a erosão. 

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