10 Mulheres da Ciência que você precisa conhecer
Conhecer a contribuição de mulheres para a Ciência é inspirador e bastante necessário. Afinal, elas precisam ter um lugar de destaque na história que ajudaram a escrever. A seguir contaremos brevemente a história de 10 cientistas que foram decisivas para o conhecimento científico que temos atualmente.
Conheça 10 mulheres que fizeram história na Ciência
As mulheres, ao longo da história, contribuíram significativamente para a evolução do conhecimento científico em diferentes áreas. Confira a seguir a história de 10 mulheres notáveis no campo das Ciências.
1. Hildegard de Bingen (1098 – 1179)
Hildegard de Bingen (santa Hildegard na igreja anglicana) foi abadessa e autora de diversos livros a respeito de medicina e botânica. Na Idade Média, as mulheres eram instruídas em conventos.
Detentora de amplo conhecimento e habilidades médicas, ela tinha seu trabalho constantemente confundido com a realização de milagres. Seus feitos foram de tal magnitude que seu nome foi atribuído a um asteroide, o 898 Hildegard.
2. Maria Gaetana Agnesi (1718 – 1799)
Autora do primeiro livro de álgebra produzido por uma mulher, Maria Gaetana Agnesi foi uma matemática espanhola. Um dos seus maiores feitos foi descobrir uma solução para equações que até os dias atuais é utilizada. Foi a primeira mulher a ser convidada para atuar como professora de matemática em uma universidade.
3. Ada Lovelace (1815 – 1852)
Reconhecida como a primeira programadora do mundo, Ada Lovelace empreendeu uma importante pesquisa a respeito de motores analíticos. Essa foi a ferramenta que deu base para a criação dos primeiros computadores. Inclusive, as observações de Ada a respeito dos motores são os primeiros algoritmos conhecidos.
4. Elizabeth Arden (1884 – 1966)
Elizabeth Arden é uma das marcas de cosméticos mais importantes do mundo. A história dessa empresa teve início com a enfermeira Elizabeth Arden que iniciou sua empreitada confeccionando cremes para queimaduras na cozinha da sua casa com gordura e leite. Um dos seus principais objetivos era encontrar a receita do creme hidratante perfeito.
5. Marie Curie (1867 – 1934)
Marie Curie é considerada como a “mãe da Física Moderna”. Na sua lista de contribuições estão o estudo pioneiro sobre radioatividade, a descoberta dos elementos químicos Rádio e Polônio, além do êxito em isolar isótopos desses elementos. Ela foi a primeira mulher a receber um prêmio Nobel e a primeira pessoa a receber prêmios Nobel em áreas diferentes: Química em 1903 e Física em 1911.
6. Florence Sabin (1871 – 1953)
Tida como a “a primeira-dama da ciência americana”, Florence Sabin empreendeu estudos sobre os sistemas imunológico e linfático do ser humano. Sabin foi a primeira mulher a ter uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos. A cientista também se tornou conhecida por militar pelo direito de igualdade para as mulheres.
7. Virginia Apgar (1909 – 1974)
Virginia Apgar é a criadora da Escala de Apgar que consiste em um exame de avaliação de recém-nascidos. A partir dessa verificação dos primeiros momentos de vida dos pacientes, as taxas de mortalidade infantil foram consideravelmente reduzidas. Apgar era especialista em anestesia e foi quem descobriu que algumas substâncias anestésicas usadas durante o parto eram prejudiciais para os bebês.
8. Nise da Silveira (1905 – 1999)
Aluna de Carl Jung, Nise da Silveira foi uma psiquiatra brasileira de grande renome. Seu legado foi o da luta contra o uso de terapias agressivas, em voga na época, dentre as quais estão a de choque, lobotomia e confinamento.
Em 1936, durante a Intentona Comunista, foi presa por ter em seu poder livros marxistas e acabou conhecendo então o escritor Graciliano Ramos. Nise se tornou uma personagem no livro “Memórias do Cárcere” do autor.
Um nome que até hoje é lembrado por seu trabalho e pela defesa de suas convicções a respeito das reais necessidades dos pacientes psiquiátricos.
9. Gertrude Bell Elion (1918 – 1999)
Ganhadora do prêmio Nobel de medicina de 1988, Gertrude Bell Elion foi a criadora de medicações que suavizavam sintomas de doenças como leucemia, Aids e herpes. Os seus métodos de pesquisa eram inovadores. Os remédios desenvolvidos por ela matavam ou inibiam a produção dos patógenos sem que isso prejudicasse as células contaminadas.
10. Johanna Döbereiner (1924 – 2000)
O trabalho da agrônoma Johanna Döbereiner foi essencial para que o Brasil se tornasse um dos maiores produtores de soja do mundo. Ela também foi a responsável por desenvolver o Proalcool. As suas pesquisas ajudaram o Brasil a economizar 1,5 bilhões de dólares anualmente, valor que seria utilizado para a aquisição de fertilizantes.
Döbereiner ainda desenvolveu um importante estudo a respeito da fixação de nitrogênio que possibilitou que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos. Esse trabalho rendeu a ela o Nobel de Química de 1997. Certamente uma mulher que contribuiu consideravelmente para o seu campo científico.
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