Ao longo da história a indústria foi se remodelando quanto a estratégias que envolviam mercado, localização geográfica e estrutura interna. Alguns modelos de gestão industrial foram tão difundidos mundialmente que geraram um padrão de organização que por vezes o vestibular vai pedir a você uma análise sobre suas características. Os principais métodos de produção são o Fordismo e o Toyotismo.

Fordismo

O Fordismo foi elaborado na primeira metade do século XX e difundido baseado no plano de organização de Henry Ford, fundador da fábrica automobilística. Este método consistia na estratégia de uma grande produtividade para formação de estoque e oferta imediata de mercadoria ao consumidor. A mão de obra é numerosa e desqualificada, ou seja, sem um curso ou algo que demande especialização maior, sendo formado por uma série de funções repetitivas, como encaixar, montar, parafusar… As fábricas eram grandes e continham todas as etapas de produção, com a esteira como um maquinário importante para a formar a linha de produção.

A superprodução originou um despreparo em relação ao ritmo do mercado consumidor, formando um estoque tão grande que originou a crise generalizada de indústrias, o que tornou-se um dos motivos que originam a Crise de 1929.

Toyotismo

O Toyotismo foi elaborado por Eiji Toyoda, da fábrica Toyota, que replanejou as ideias de Ford. Ao invés de grandes estoques, a produção torna-se flexível, sendo pautada no ritmo do mercado consumidor, e a mão de obra menos numerosa porém mais qualificada. As fábricas também ganham uma nova cara, tornando-se menores e realizando etapas da produção e se espalhando pelo globo, atrás de oferta de isenção de impostos e leis trabalhistas e ambientais ruins.