Crise do Império Romano | Videoaulas - Hexag Medicina
12/07/2015 Aulas de História

Videoaula – Crise do Império Romano

Escrito por Hexag Educacional @hexagmedicina
Videoaula – Crise do Império Romano

O período imperial romano estendeu-se do século I a.C. ao século V d.C. Após o século III, Roma passou a enfrentar uma série de crises que levaram o império a conhecer o seu fim. Podemos elencar quatro fatores principais para entender a crise romana: anarquia militar, crise do escravismo, a expansão do cristianismo e as invasões bárbaras.

A anarquia militar

A anarquia militar foi resultado das disputas entre os generais romanos pelo trono. Não havia critérios claros para a sucessão do imperador uma vez que não valia a hereditariedade. Normalmente, o imperador indicava o seu sucessor, mas nem sempre os demais generais concordavam com as indicações. As disputas internas criaram um quadro com imperadores sem força política e as conspirações para dar golpes de Estado eram frequentes.

A crise do escravismo

A crise do escravismo foi decorrência da Pax Romana. Com o fim das conquistas territoriais o número de prisioneiros de guerra diminuiu. Com menos escravos a produção caiu e uma grave crise econômica instalou-se.

A expansão do cristianismo

O cristianismo pode ser visto como um sintoma de crise moral do Império Romano. Os imperadores deveriam ser cultuados como deuses e isso fez com que os cristãos fossem perseguidos por não tratarem os césares como deuses. Mas como o número de cristãos não parava de crescer e também muitos soldados do exército convertiam-se a essa nova religião, o Estado romano percebeu que essas perseguições eram improdutivas. O imperador Constantino, através do Édito de Milão, deu liberdade de culto aos seguidores de Jesus de Nazaré e ele mesmo acabou se convertendo.

As invasões bárbaras

Por fim, as invasões bárbaras foram uma série de migrações de povos que viviam além das fronteiras romanas para o lado interior do império. Os bárbaros estavam, em sua maioria, fugindo da expansão dos hunos, liderados por Átila. Esse avanço dos hunos forçou a fuga dos bárbaros que, ante um império em decadência, acabaram ocupando a maior parte da Europa ocidental, inclusive a cidade de Roma.

 

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