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09/09/2022 História

Características do Renascimento

Escrito por Hexag Educacional @hexagmedicina
Características do Renascimento

Renascimento foi um movimento artístico e filosófico originado na Itália do século XV. Entrou para a história por representar um marco na mudança da mentalidade da humanidade. Esse movimento contribuiu para renovar várias áreas do conhecimento como a política, a filosofia, as artes, a cultura, a ciência, entre outras. 

No artigo a seguir iremos apresentar com mais detalhes as principais características desse movimento como o racionalismo, cientificismo, antropocentrismo, individualismo, humanismo, universalismo e a arte da Antiguidade Clássica. Boa leitura! 

Renascimento: conheça as suas principais características

O Renascimento foi um movimento que promoveu uma série de mudanças na forma como o ser humano pensa. A seguir iremos apresentar com mais detalhes as principais características desse movimento que impactou o mundo, tornando-o mais próximo do que conhecemos atualmente. 

Humanismo

A corrente intelectual conhecida como humanismo ganhou grande destaque na filosofia e nas artes. Foi a partir do crescimento do seu alcance que o ser humano focou no desenvolvimento do seu espírito crítico. 

O movimento humanista nasceu com o objetivo de promover a valorização do ser humano e da sua natureza. A característica mais marcante desse movimento é o antropocentrismo, que coloca o homem como o centro do mundo. 

Racionalismo

O racionalismo foi uma corrente filosófica de grande relevância para o desenvolvimento do pensamento renascentista. Esse movimento defendia a razão humana, deixando de lado a fé medieval. A experiência e o empirismo passaram a ser mais valorizados, algo determinante para a mudança de mentalidade nesse período da história. 

Basicamente, o racionalismo defendia que os fenômenos da natureza e humanos deveriam ter comprovação mediante a realização de experiências com métodos racionais. É perceptível a relação íntima entre o racionalismo e a expansão do pensamento científico. A ciência passou a ser a base para explicar os fatos, ou seja, apenas a razão era o caminho para alcançar o conhecimento. 

Individualismo

Essa é uma das características mais relevantes do Renascimento e está ligada ao movimento humanista. O homem passa a ocupar a posição central, de maneira que não é mais regido apenas pela Igreja, mas também por suas decisões e emoções. Dessa forma, se torna um ser crítico e responsável pelas suas ações no mundo. 

Antropocentrismo

Na Idade Média, o pensamento em vigor era o teocêntrico em que Deus é colocado como o centro do mundo. No Renascimento, o homem se torna o centro do mundo a partir do pensamento antropocêntrico. Essa mudança tão significativa tinha o objetivo de valorizar inúmeros aspectos do ser humano. 

O ser humano passa a usar a sua razão como instrumento para tomar suas decisões. A religião ainda tem grande importância, porém, a inteligência humana passa a ser exaltada em decorrência das inúmeras descobertas científicas feitas no período. 

O homem, como base no individualismo, passa a ocupar uma posição centralizada. Essa nova posição o estimula a ousar na busca pelo conhecimento de maneira a enveredar pelo caminho das descobertas científicas. 

Cientificismo

O cientificismo teve grande relevância nesse período efervescente, contribuiu significativamente para mudar a mentalidade do homem. Vieram à tona questões relativas ao conhecimento do mundo. Os pensadores e os cientistas de maior destaque nesse período foram: 

  • Isaac Newton (1643-1727): astrônomo e cientista;
  • Leonardo da Vinci (1452-1519): artista, cientista, matemático, inventor;
  • Nicolau Copérnico (1473-1543): astrônomo e matemático; 
  • Andreas Vesalius (1514-1564): médico, considerado como “pai da anatomia”;
  • Francis Bacon (1561-1626): filósofo e cientista;
  • Galileu Galilei (1564-1642): astrônomo e físico; 
  • Johannes Kepler (1571-1630): astrônomo e matemático; 
  • René Descartes (1596-1650): filósofo e matemático. 

Universalismo

No Renascimento, havia a busca do homem por se tornar um “polímata”, indivíduo especializado em inúmeras áreas. Certamente, o maior exemplo de polímata do Renascimento foi Leonardo da Vinci. 

Durante esse período ocorreu a expansão das escolas, faculdades e universidades. Também foi nessa época que ocorreu a inclusão de disciplinas relacionadas às humanidades como filosofia, literatura, línguas, entre outras. 

Antiguidade Clássica

Uma das bases para o estudo dos humanistas foi a retomada dos valores clássicos. A divulgação do conhecimento se tornou possível devido à invenção da imprensa, afinal as obras podiam ser reproduzidas com maior rapidez e facilidade.

Os estudiosos do período consideravam que as artes e a filosofia desenvolvidas na Grécia e Roma Antigas tinham valor cultural e estético muito superior a aquelas da Idade Média

Mas, afinal, o que é o Renascimento?

O período de transição entre a Idade Média e Idade Moderna recebe o nome de Renascimento ou Renascença. Essa fase ocorreu entre os XIV e XVII. O Renascimento é originário da Itália e passa a ser chamado assim no século XVI. 

A nomenclatura foi dada pelo fato de que se considerava que, na Idade Média, as artes e a ciência estavam extintas. Porém, este não é exatamente o caso, então o termo Renascimento é contestado nos dias atuais. 

No entanto, é inegável que nesse período ocorreram diversos progressos em inúmeras áreas do conhecimento. Entre os fatores que contribuíram para o surgimento do Renascimento, particularmente na Península Itálica, destacamos: 

  • O nascimento da economia pré-capitalista;
  • Maior foco nos valores burgueses;
  • Havia forte presença de arte e tradição clássica nas cidades italianas;
  • Itália dividida politicamente em cidades-estados.

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